Em 2015 começou a saga. Ele saiu do Acre, percorreu mais de 250 km até a Bolívia; seguiu para o Peru, de lá foi até o Equador pedalando mais de 2 mil km; do Equador partiu para a Colônia, retornando ao Brasil.

No país tupiniquim, ele rodou 15 estados e finalmente chegou a Minas Gerais, onde encontra-se atualmente. O objetivo de Antônio? Chegar até a Antártica, destino onde ele acredita alcançar daqui a um ano.

Até aqui, o acreano natural da cidade de Tarauacá -AC, gastou três anos e percorreu mais de 20 mil milhas. Patrocinado pela segurança pública e pelas gentilezas que encontradas pelo caminho, ele enxerga esta façanha como uma oportunidade de conhecer histórias, vivenciar experiências e aprender com elas.

“Sinto saudades de casa, mas as histórias que conheço fora dela me fascinam ainda mais. Me apaixonei pela bike aos seis anos e desde então nunca mais deixei de ser ciclista. Sempre gostei de sentir o vento na cara e saber que tenho o controle”, afirmou.

Guanhães não estava no script. Montado na bike que o acompanha a dois anos de nome ‘Aurora’ - em homenagem ao trajeto de amigos que foram para o Alaska, terra do fenômeno Aurora Boreal - Antônio saiu da Serra do Cipó, passou por Conceição do Mato Dentro, dormiu em Sabinópolis e apenas passaria pela maior cidade da região na manhã desta quinta-feira (12). Ele seguia sentido Itabira, onde seria a próxima parada; mas devido a dores no joelho, precisou fazer uma pausa.

Aqui ele encontrou o apoio da Prefeitura para se abrigar, já que a cidade não conta com um alojamento do Corpo de Bombeiros nem da Polícia Militar.

Depois de Itabira, o acreano segue para Belo Horizonte rumo ao sul do estado. A próxima expectativa dele é conhecer o Circuito das Águas, composto por 14 municípios.

Toda essa trajetória fantástica está sendo registrada para que futuramente vire um livro.

Acompanhe Antônio Veras através das redes sociais:https://www.facebook.com/kaio.verasrodrigues

Por Folha
Fotos: Folha