Último levantamento realizado em Guanhães mostrou resultados preocupantes nos índices de infestação
O período chuvoso e as altas temperaturas são extremamente favoráveis para a proliferação do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e Chikungunya. Essas doenças têm o número de casos e óbitos aumentado principalmente entre os meses de novembro e maio, com pico entre os meses de março e abril.
O crescimento de casos suspeitos provoca aumento no número de casos graves, hospitalizações e óbitos, sobrecarregando ainda mais os serviços de saúde. Portanto, este é o momento ideal para que a população se atente aos cuidados e coloque em prática ações capazes reduzir os focos e criadouros do vetor.
Segundo o Setor de Vigilância Epidemiológica de Guanhães, o último LIRAa realizado na cidade em janeiro desse ano, mostrou resultados muito preocupantes, com um índice de infestação predial (IIP) igual a 5,0, o que significa alto risco para a transmissão dessas doenças e para ocorrência de epidemia no município.
Para quem não sabe, o Levantamento de Índice Rápido (LIRAa) apresenta o percentual de edifícios positivos, ou seja, de imóveis com a presença de larvas de Aedes aegypti; este índice mensura o nível populacional do vetor.
O QUE FAZER PARA EVITAR UMA EPIDEMIA DE DENGUE?
Para evitar o aumento de casos, é muito importante que a população ajude a eliminar todos os criadouros do Aedes aegypti existentes nos mais diversos locais e recipientes da cidade.
Tire um tempinho da sua semana e verifique na sua residência e local de trabalho:
- Se há caixa d’água, barril, tonel para tampar.
- Se há prato de plantas, calha, laje, piscina para limpar.
- Se há lixo para jogar no lixo.
- Se há pneus, sucatas, ferro velho, garrafas e outros objetos que possam acumular água para proteger da chuva ou para doar para reciclagem.
Faça sua parte e contribua com a saúde de toda a coletividade!
O número de casos de dengue disparou em Minas. Em menos de 15 dias, o total de doentes triplicou. O pico da enfermidade, no entanto, pode não ter sido atingido, vez que o período chuvoso ainda não terminou. Em meio à pandemia de Covid-19, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não descarta uma epidemia causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Segundo a pasta, até 8/2, Minas registrou 3.700 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 833 casos foram confirmados para a doença. Nenhum óbito por dengue foi confirmado até o momento.
Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados 264 casos prováveis da doença e, desse total, 22 casos foram confirmados. Também não houve caso confirmado de óbito por chikungunya em Minas, até então.
Já em relação à Zika, foram registrados 9 casos prováveis e confirmado 1 caso da doença. Não foram confirmados óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.
Fonte: SMS Guanhães/SES Minas Gerais
Imagem Ilustrativa/Reprodução Internet