Durante a explanação, que constou de vídeo e slides sobre números, gráficos de acompanhamento, medidores e possíveis impactos ambientais, entre outras informações, os presentes tiraram suas dúvidas sobre a exploração do minério na Barreira.

Um dos temas mais debatidos foi o impacto no lençol freático e a preocupação com a destruição de nascentes “a exemplo do ocorrido em Conceição do Mato Dentro com a mineradora Anglo American que acabou com a água de lá”, questionou o vereador Evandro Lott.

Erwin e sua equipe garantiram que o risco de ferir o lençol freático ou o de comprometer nascentes não ocorrerá em Guanhães e explicou que toda a exploração do minério é feita à seco, sem utilizar sequer um metro cúbico de água.

A responsável pelo meio ambiente, Kelly Costa, informou sobre todo o processo de recomposição ambiental e o quanto já foi feito nos taludes da mina, no entorno da sede esclarecendo que o local tem uma estação de tratamento e que a água tratada é apenas para uso na administração.

As lideranças visitaram todas as instalações da empresa e foram à campo conhecer o local da exploração e o mecanismo de processamento do minério, que possui ferro de alta qualidade.

Compareceram o Presidente da Câmara, Nivaldo dos Santos, o vice-presidente Evandro Lott e os vereadores Carlinhos Camelô, Nô Alfredo, Daniel Barroso, Mauro Caneco e Geraldo do Anézio, além do vice-prefeito Célio Augusto da Silva, do secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Matheus Marques da Silva, do responsável por licenciamentos ambientais da SMA, Adriel Cabral, da presidente do Saae, Viviane Queiroz e do diretor de Operações da autarquia, José Orlando.

Em entrevista ao vivo ao Jornal da Folha, Erwin informou que a operação e inauguração do Projeto Coruja deve acontecer nos meados de agosto, depois da liberação da LO (licenca de operação).

Por Folha