Nesta quarta-feira (19), o plenário do Senado aprovou uma proposta que reformula o ensino médio no Brasil. O projeto, apresentado pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), já havia recebido o aval da Comissão de Educação durante a manhã e agora seguirá para análise na Câmara dos Deputados.
Uma das principais mudanças propostas é a ampliação da carga horária mínima total para formação geral básica, que passará de 1,8 mil horas atuais para 2,4 mil horas. Nos cursos técnicos e profissionais, essa carga horária poderá chegar a 2,2 mil horas até 2028, com as 200 horas adicionais sendo implementadas até 2029.
Além disso, a carga horária mínima anual do ensino médio aumenta de 800 para 1 mil horas, distribuídas ao longo de 200 dias letivos. Esta carga poderá ser progressivamente elevada para 1.400 horas, sendo 70% destinadas à formação geral básica e 30% aos itinerários formativos.
A senadora Dorinha Seabra destacou a importância da reforma para garantir um ensino robusto e adaptado às necessidades dos jovens brasileiros, tanto na formação técnico-profissional quanto na área acadêmica.
Outra novidade trazida pelo texto aprovado é a inclusão da língua espanhola como componente curricular obrigatório, ao lado do inglês. A proposta ainda permite que outras línguas sejam oferecidas em regiões com influência de países que tenham idiomas oficiais diferentes.
A reforma visa promover uma educação pública que assegure o direito de cada estudante brasileiro a aprender, preparando-os adequadamente para o futuro profissional e acadêmico.
Agora, o projeto segue para análise na Câmara dos Deputados, onde poderá passar por novas discussões e ajustes antes de ser votado em definitivo.
Por Agência Brasil/ Edição Folha