“A única resolução tomada foi quanto ao piso salarial e que não nos satisfez. Estávamos recebendo R$ 1.060,00 por 25 horas trabalhadas, que agora foi reajustado para R$ 1.198,00, só que o valor que realmente queremos e que deveria ser é de R$ 1.438, 00”, desabafou.

Quanto ao plano de carreira, a funcionária pública disse que, “ a discussão ficou vaga demais.O prefeito disse que vai enviar uma proposta para a Câmara, mas isso nós já escutamos há bastante tempo e nada foi feito”, complementou indignada.

E mais, a presidente ainda informou que, “o pior mesmo foi o novo assessor jurídico da prefeitura, Dr. Eder Lafeta, advogado experiente em direito administrativo, me dizer que o cancelamento de minha licença para trabalhar no sindicato continuará suspensa, uma vez que o Sindicato continua sem registro, o mesmo argumento já dito anteriormente e que não justifica”, e disse mais, “ parece que ele deve ter sido contratado somente para acabar com o sindicato uma vez que a administração pública já possui dois outros assessores além de um procurador”, acrescentou.

A presidente do Sindicato, assim como as demais professoras presentes na reunião, ficaram ainda mais impressionadas com toda a situação quando foi dito pelo prefeito que as mensalidades do órgão, que estão sendo cobradas mensalmente dos professores, estão sendo depositadas em juízo.

“Juízo de quem? Qual o endereço desse ‘Juízo’? Quem ele é? Eu como presidente do Sindicato acredito ter direito a, pelo menos, ter acesso ao extrato desses depósitos”, concluiu repulsa.

Estiveram presentes na reunião o prefeito de Cantagalo José Roberto Ferreira, o Assessor Jurídico Dr. Edilson Vilarinho, o Assessor Jurídico Dr. Eder Lafeta, a Secretária de Educação, Valdirene Aparecida de Oliveira, a Coordenadora Pedagógica do município, Laudicéia Oliveira da Silva, além de representantes da classe dos professores municipais.

Por Folha

Foto: Enviada por Maria Emília