GUANHÃES – Nilton José da Silva Maia Batista, de 32 anos, também conhecido pelo apelido de Bolão, era taxista e nas horas vagas se apresentava em shows com o seu teclado. Ficou conhecido como “Taxista do Forró” pelo seu envolvimento com a música. Na tarde deste domingo (02), a Polícia Militar recebeu a notícia de que ele teria sido alvejado com vários tiros, na Rua Joaquim Augusto Silva, Bairro Alvorada.
Nilton chegou a ser socorrido por populares, mas quando chegou ao hospital, já estava morto. Ele foi atingido pelas costas
Testemunhas relataram à Polícia Militar que momentos antes do crime, vítima, acompanhado pelo filho, teria discutido com W.M.S.S., de 22 anos, indicado como autor do homicídio. Eles foram vistos dentro de um carro preto na porta da casa do suspeito, mas não há informações sobre o motivo da discussão. Em seguida, Nilton retornou em uma motocicleta, quando então foi alvejado pelo autor que fugiu em seguida.
Uma testemunha ainda contou que ouviu Nilton ameaçando o suspeito. Segundo a testemunha, ao perceber que Nilton estava na rua, o suspeito quebrou o vidro de uma janela da própria casa, de onde saltou já com a arma em punho. A partir daí, testemunha se recolheu por medo, mas em seguida, ouviu os disparos.
A forma como o suspeito conseguiu a arma também foi vista por uma testemunha. Segundo ela, o homem foi até a casa de um primo e pegou a arma e as munições.
Até a manhã desta segunda-feira (3), as Polícias Civil e Militar não haviam dado informação sobre a prisão do autor.
Envolvimento com drogas
Em outubro de 2011, o “Taxista do Forró” foi um dos mais de dez presos na Operação Kratos, realizada com o objetivo de combater o tráfico ilícito de drogas e desarticular grupos de criminosos que atuam no tráfico na cidade e região e que tinha como fornecedores traficantes da capital e região metropolitana. Ainda não há informações sobre o julgamento de Nilton e se ele realmente teve envolvimento com o tráfico.
Por Samira Cunha