Se o nome é utilizado por um mesmo golpista, ainda não é possível provar. Mas o fato é que César Pereira dos Santos (22) é mais um enganado. Ele trabalha há um ano como recepcionista em um hotel da cidade e por volta das 23h de sexta-feira (28), recebeu uma ligação no celular. Do outro lado da linha, um homem se identificou como “André”, e que disse ser policial na cidade.
“Ele falou que precisava de R$ 200 em crédito e que poderíamos receber no quartel. Eu resisti a princípio, pois vi que o DDD era 65, mas ele disse que os telefones das viaturas não são 33, então acabei caindo por inocência”, conta a vítima que ainda deu mais detalhes: “ele chegou a perguntar se eu não me lembrava dele e que sempre abastece no posto do hotel e eu acabei acreditando já que a cidade está com novos policias”.
Enquanto o serviço era feito, um colega de César foi até o quartel para receber o total de R$ 400 em recarga. Foi quando descobriu a farsa, pois foi informando de que a cidade não tem policial com o nome de André e que também não fazem pedido de recarga por telefone.
Por sorte, César teve a iniciativa de entrar em contato com a operadora do celular e conseguiu cancelar o serviço. Ele terá que pagar à empresa onde trabalha, mas será ressarcido em 30 dias. “Ainda bem que vou ter o dinheiro de volta, mas a gente precisa ficar mais atento”, alerta depois de ser vítima de um velho golpe.
Por Samira Cunha