De acordo com Ligório, a vítima saiu de casa na quarta-feira, 1º de julho, junto com o namorado para ir até a casa da avó de Breno e não mais retornou. Preocupados com o sumiço de Aparecida, a família registrou um B.O de desaparecimento no dia 07, e na manhã de quinta-feira, 09, a polícia foi informada que o autor teria sido visto no carro da vítima e estaria no Córrego Corrente Canoa, na casa de seus familiares.

Ao chegar ao local, a polícia abordou Breno que não ofereceu resistência e confessou o crime. Segundo o autor, ele teria comprado o carro na mão da vítima com algumas prestações à pagar e como Aparecida se negava a passar o documento para o seu nome e ainda insistia que queria o veiculo de volta, resolveu matá-la.

Segundo o delegado, no dia seguinte, Breno chamou a vítima e saiu de carro pelas redondezas até chegar em uma estrada fechada, pouco utilizada, bem ermo.

Ao chegaram ao local, o casal discutiu mais uma vez e ao descerem do veículo Breno desferiu alguns socos no rosto na vítima, estrangulando-a em seguida com um cinto.

Depois arrastou o corpo até um descampado e enterrou. Breno contou à policia que logo após enterrar o corpo de Maria Aparecida foi até a um lago nas proximidades e arremessou o enxadão usado na abertura da vala.

Diante da confissão, os policiais efetuaram a prisão de Breno por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A perícia foi acionada para os trabalhos de praxe e o corpo de Maria Aparecida dos Santos, encaminhado ao IML de Governador Valadares.

A operação comandada pelo delegado Felipe Ligório, contou com a participação dos investigadores José Maurício Braga de São João Evangelista e Adair Martins e Guido Marques de Guanhães e dos seguintes policiais militares: Ten.Farley, 3º Sgtº Gledson, Soldado Daniel e Soldado Freitas.

Por Folha
Foto Policia Civil de São João Evangelista