Assim como a referida matéria policial, outras foram produzidas no mesmo dia e ocorreu um engano na hora da edição. O crime ocorreu na cidade de Coluna e não em Paulistas, como publicamos. Nos desculpamos com a comunidade de Paulistas por eventuais transtornos causados.
Três horas após nascer, bebê prematuro morre em Coluna
A suspeita é que o próprio pai o envenenou
Um bebê de apenas 3horas teve a vida interrompida na manhã de sábado (20), na cidade de Coluna. A criança, segundo informações da PM, não foi esperada pelos pais, já que a mãe descobriu a gravidez na hora do parto.
A história que já era triste, já que a pequena menina, ainda sem nome, nasceu prematura, às 6h30, pensando 1,530 Kg, com 40 cm de comprimento, teve um final trágico. A suspeita é que o próprio pai a teria envenenado.
A PM foi acionada e compareceu ao hospital da cidade onde o bebê nasceu. Uma equipe de médicos e enfermeiras contou o que aconteceu. Segundo a ocorrência policial, após a criança ter nascido, a mãe ficou em observação em um quarto, e a recém-nascida ficou no berçário recebendo cuidado devido ao nascimento prematuro.
Em um dado momento, a enfermeira responsável pelo setor saiu da sala para ir buscar um frasco de soro. Rapidamente retornou e encontrou o pai da criança, M.S.V., que logo em seguida, saiu. Ainda de acordo com a ocorrência policial, a profissional sentiu um cheiro de pesticida, e achou normal já que o pai da pequena menina trabalha como vaqueiro. Porém, logo depois, ela percebeu o cheiro mais forte, e viu que a criança estava fazendo vômito e tendo uma reação atípica, foi quando chamou a equipe médica devido a suspeita de envenenamento.
A recém-nascida que seria encaminhada para um hospital em Belo Horizonte pela época em que nasceu, teve que ser transferida com urgência. A pequena não resistiu e morreu a caminho da capital.
O pai da criança, suspeito do crime, negou o envenenamento alegando que esteve na fazenda onde trabalha, e antes de retornar para o hospital, manuseou um pesticida de nome colosso e colocou na bomba de aplicação para que outro funcionário usasse, por isso estava com as mãos com cheiro de veneno. Ele então concluiu que a filha passou mal com o odor.
A PM encontrou o adolescente E.S., de 14 anos, que também trabalha na fazenda, e ao ser questionado, ele informou que naquele dia ninguém havia usado o tal veneno. Na fazenda onde trabalha, o pai da criança mostrou a bomba de aplicação que estava vazia, e ele ainda tentou explicar ao militares que o veneno já havia sido usado pelo adolescente.
O suspeito foi preso em flagrante e levado para a cadeia de São João Evangelista. Segundo informações da PM, a mãe da criança, que ainda está em choque com o que aconteceu, tem um filho com o suspeito. Boatos na cidade dão conta que a motivação do crime seria porque o autor estaria suspeitando que a filha não era dele.
A família da recém-nascida agora enfrenta problemas para conseguir o atestado de óbito, já que ela não foi registrada.