O tráfico de animais silvestres movimenta grande quantidade em dinheiro e coloca em risco a diversidade da fauna. É crime sujeito a multa, que pode chegar a quase R$ 9 mil por espécime, e até prisão.
A Diretoria de Fiscalização dos Recursos Faunísticos e Pesqueiros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) realiza constantes atividades de proteção da fauna e flora no Estado. Somente em 2016 foram 1.563 espécimes apreendidas em 18 operações, com aplicação de R$ 2.207.825,98 em multas.
O trabalho é feito com a atuação conjunta da Diretoria de Meio Ambiente da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e demais instituições do Sistema Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Sisema).
No Estado, as espécies que têm sido mais traficadas são o pássaro Canário-da-terra, também conhecido como Chapinha, e o Trinca-ferro (tempera-viola). O Trinca-ferro é um dos pássaros silvestres mais visados pelos traficantes, especialmente pelo seu canto. Já o Canário-da-terra, por ser um animal territorialista, é bastante utilizado para a prática de rinhas.
Denúncias
A denúncia de cidadãos auxilia o Estado na realização das operações para coibir os crimes. Pode ser feita por meio do site da Semad (basta preencher um formulário) e também nos canais 155 (LigMinas), de segunda a sexta, das 7h às 19h; pelos Correios Formulário para denúncia (preenchendo formulário e encaminhando para o NUDEN correspondente), de acordo com sua área de abrangência; e presencialmente no NUDEN mais próximo da região, clique aqui .
É necessário fornecer as seguintes informações para que a denúncia possa ser atendida: dados do denunciado, localização e fato denunciado. Em todos os canais de denúncia, o cidadão pode manter o anonimato.
Por Agência Minas/Edição Folha