Na posição mais frágil do futebol, os dois se agarram à religiosidade e à fé. Conhecido pela crença evangélica nas declarações de agradecimento após as partidas, caberá ao goleiro celeste a importantíssima missão de evitar que o Cruzeiro seja vazado. Isso porque, se o Galo balançar a rede do Mineirão, a Raposa precisará de uma vitória por três gols de diferença para ficar com a taça.
Por outro lado, se o time estrelado devolver o placar de 2 a 0 diante de sua torcida, caberá ao camisa 1 a responsabilidade de defender a equipe na decisão por pênaltis.
Do outro lado, Victor conhece bem essa situação e até já foi “canonizado” pela Massa após defesas salvadoras, especialmente na conquista da Libertadores de 2013. Se conseguir segurar o poderoso ataque cruzeirense, o “santo” atleticano garantirá mais um troféu inédito para o clube alvinegro.
Se depender do retrospecto no clássico, cruzeirenses e atleticanos têm motivos para aumentar a confiança, uma vez que ambos venceram mais do que perderam para o rival.
Na Toca da Raposa desde 2005, Fábio já enfrentou o Atlético 41 vezes. Ao todo, foram 20 vitórias celestes, dez empates e 11 derrotas, com 51 gols sofridos – média de 1,22 por partida.
Victor, por sua vez, chegou ao Galo em 2012 e já tem dez clássicos no currículo, com quatro vitórias, quatro empates e só duas derrotas. Nesses duelos, sofreu nove gols, média inferior a um por jogo.
Com Hoje em Dia
Foto: O Tempo