No período de férias e recessos, donos de animais de estimação têm sempre uma preocupação: onde deixar os bichinhos. Algumas pessoas preferem levá-los em suas viagens. Para essas, a Folha separou algumas dicas de acordo com o tipo de transporte.
As empresas aéreas e viações rodoviárias têm regras de transporte especiais, que permitem o deslocamento em viagens nacionais e internacionais e garantem a segurança tanto para os animais quanto para os viajantes.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lembra que, em carros, os animais não devem ser transportados no colo, e sim em caixas apropriadas para transporte ou com cinto de segurança adaptado.
Nos deslocamentos de ônibus entre estados, é importante verificar o regulamento e as exigências de cada viação durante a compra das passagens. Em geral, o animal deve ser de pequeno porte (até 10kg), estar em caixa de transporte e possuir carteira de vacinação e um atestado recente, emitido por médico veterinário, que comprove que está saudável.
Se a viagem for de avião, as exigências costumam ser semelhantes. O procedimento de transporte é definido pelas empresas aéreas, assim como as regras dos aeroportos onde o animal irá passar. É comum haver um limite de animais por voo, portanto os donos devem resolver toda a viagem do bichinho com o maior prazo possível até a partida.
No caso de cães e gatos que irão se deslocar dentro do País, não é necessária a emissão de nenhum documento. Já para aves, coelhos, furões ou iguanas, é exigida a Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ou pelo órgão de defesa sanitária estadual.
Em viagens internacionais, são exigidos o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) e o Passaporte para Cães e Gatos, que devem ser solicitados com antecedência..
Mas e pra quem prefere deixar o pet, o que fazer? Não é todo mundo que tem um irmão, uma tia ou até mesmo um vizinho para ajudar nessas horas de cuidar dos animaizinhos, e foi pensando nisso e na escassez desse profissional em Guanhães, que a balconista e amante de animais, Nina Karla Martins, de 32 anos, resolveu acolher os pets em sua casa.
“Comecei há um ano e dois meses quando dei dois cachorros de presente para as minhas tias. Como elas viajavam muito, eu apaixonada por cachorros, passei a cuidar, e o que era apenas uma brincadeira ficou sério, hoje recebo no hotelzinho e atendo a domicilio cachorros, gatos, tartaruga, passarinhos, não só de Guanhães, mas também de cidades da região”, compartilhou.
Segundo Nina, que hoje é voluntária da ONG Pets de Rua, durante os feridos, festividades e férias a procura aumenta muito, e ela se desdobra não só para conseguir atender a todos os clientes, mas também pra dar amor e carinho a essa “bicharada”.
Por Folha com Brasil.gov