Os Comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Doce comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente cientes da necessidade de aliar o cuidado com as águas a ações que reflitam em melhorias da qualidade ambiental de maneira ampla, a fim de promover o equilíbrio entre a recuperação da natureza, a promoção da qualidade de vida e o desenvolvimento social e econômico.
Frente às fragilidades dos territórios nos quais atuam, os CBHs investirão mais de R$ 170 milhões, até 2020, em ações que visam ampliar a disponibilidade hídrica, promover o saneamento rural, combater a geração de sedimentos e estimular a educação ambiental, entre outras.
Já estão em andamento atividades de incentivo ao uso racional de água na agricultura, recuperação de nascentes e promoção do saneamento básico.
Investiram na elaboração dos PMSBs, através do Programa de Universalização do Saneamento, os Comitês das bacias dos rios Piranga, Piracicaba, Caratinga, Manhuaçu, Guandu e Pontões e Lagoas do Rio Doce além de Santo Antônio, Suaçuí, que abrangem cidades da região.
O CBH-Santo Antônio também está cadastrando participantes e georreferenciando 760 nascentes a serem cercadas, nos municípios de Dom Joaquim, Dores de Guanhães, Ferros, Itambé do Mato Dentro, Morro do Pilar, Santo Antônio do Rio Abaixo e Senhora do Porto.
Essas iniciativas são custeadas com os recursos arrecadados com a cobrança pelo uso da água no Rio Doce e na porção mineira da Bacia do Rio Doce. A expectativa é de que, ainda em 2017, o Espírito Santo efetive, em algumas partes do Estado, a cobrança pelo uso dos recursos hídricos.
Integrando ações em prol do meio ambiente
A fim de potencializar os resultados dos programas ambientais desenvolvidos pelos Comitês que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Doce, serão implantadas, de forma integrada, ações com foco no aumento da disponibilidade hídrica, da promoção do saneamento rural e no controle da geração de sedimentos, aliadas a atividades de educação ambiental.
Os Comitês de Bacia dos rios Piranga, Piracicaba e Santo Antônio já estão em fase de contratação de empresas que farão o diagnóstico e projetos das ações integradas – investimento que pode chegar a R$ 100 milhões, em 2020, em toda a Bacia do Rio Doce.
Por Prefácio Comunicação /Edição Folha