No ano passado, na mesma data, a reportagem da Folha procurou o setor responsável do município para saber as providências tomadas. Na época, o então secretário de infraestrutura urbana, informou que estava sendo realizado um projeto de verticalização do cemitério da cidade com uso de gavetas, que funcionaria no mesmo local. Segundo ele, essa verticalização ampliaria a capacidade do cemitério, que teria espaço para os próximos 10 anos.
Chegamos em 2014 e o projeto não saiu do papel. Nesta sexta-feira (31), um novo contato foi feito com o município. Segundo informações da assessoria de comunicação, a prefeitura está estudando duas áreas para a construção do novo cemitério. A informação é de que até o próximo mês, a área seja escolhida e posteriormente aguarde a liberação da licença ambiental.
Enquanto isso, os entes de famílias que possuem domínio de sepultura são enterrados nelas, já os que não possuem, são enterrados em covas de uso comum, disponibilizadas pelo município.
Demanda antiga
Em 2011, o jornalismo da Folha fez uma reportagem sobre a superlotação do cemitério de Guanhães. Na época, o cemitério era composto de 2.000 domínios de sepultura, entre túmulos e bases, que são áreas que não foram construídas, apenas cercadas. E a falta de lugar para novos sepultamentos despertou o interesse de emissoras de TV do Vale do Rio Doce, que fizeram uma matéria sobre o caso.
Por Folha Foto: Folha