antora fez sucesso com as músicas “A Moda da Pinga” e “Meu Limão, Meu Limoeiro”; velório começa às 6h na Assembleia Legislativa de São Paulo.
O mundo artístico perdeu, na noite desse domingo (8), a cantora e apresentadora do “Viola, Minha Viola” Inezita Barroso. A artista morreu aos 90 anos em um hospital de São Paulo.
De acordo com o site oficial de Inezita, a apresentadora, que estava internada desde fevereiro no Hospital Sírio Libanês, teve insuficiência respiratória aguda e o óbito foi confirmado por volta das 22h.
O velório está programado para acontecer no Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São Paulo, zona sul da capital, a partir das 6h desta segunda-feira (9). O local e horário do sepultamento ainda não foram divulgados.
Inezita estava internada desde o dia 19 de fevereiro. Ela, que deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos, completou 90 anos na última quarta-feira (4).
Além de cantora e apresentadora, Inezita era atriz, instrumentista, bibliotecária e folclorista. A artista começou a carreira na TV Record, onde foi a primeira cantora contratada. Em seguida, ela foi para TV Tupi. Em 1980, Ignez Magdalena Aranha de Lima, nome de batismo de Inezita Barroso, chegou à TV Cultura, onde comandou por mais de 30 anos o "Viola, Minha Viola".
Em cerca de 60 anos de carreira, Inezita Barroso lançou mais de 80 discos. Como intérprete, sua gravação mais famosa foi a "Moda da Pinga", dos versos "Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio/ Eu entro na venda e já dô meu taio/ Pego no copo e dali num saio/ Ali mesmo eu bebo, ali mesmo eu caio/ Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!".
De família quatrocentona, proprietária de fazendas, Inezita enfrentou os parentes para se tornar cantora. Das viagens de carro, vivenciando de perto os costumes e a música regional, nasceu também o seu trabalho como folclorista.
No sábado (7), a TV Cultura exibiu um programa especial em comemoração aos 90 anos da cantora. Por meio de sua conta no Twitter, a emissora prestou uma homenagem à funcionária com um trecho da música “Lampião de Gás”.
Por G1
Foto: Estado de Minas