O Aedes aegypti não para de fazer vítimas em Minas Gerais. O número de gestantes com zika e de mortes por dengue em investigação no estado cresce. A informação foi divulgada ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Segundo o boletim epidemiológico, dos 195 casos no protocolo de monitoramento da microcefalia notificados até 22 de fevereiro, mais 13 foram confirmados laboratorialmente para zika vírus.
No total, já são 14 gestantes com a doença confirmada e um aborto espontâneo com associação ao vírus, em Sete Lagoas, conforme anunciado no boletim da semana passada.
Do total de grávidas infectadas, uma vive na cidade de Ferros, quatro em Coronel Fabriciano, uma em Belo Horizonte, uma em Uberlândia, duas em Montes Claros, duas em Juiz de Fora, uma em Ubá e uma em Pingo d’água.
A infecção por zika durante a gestação não significa, necessariamente, que os bebês vão nascer com microcefalia. A realização de exames para diagnóstico laboratorial do zika em Minas Gerais pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), no início deste mês, agilizou a confirmação das ocorrências em gestantes no estado.
Outro dado preocupante na epidemia de doenças relacionadas ao Aedes aegypti é a investigação de 31 óbitos por suspeita de dengue. No entanto, até o momento, oito óbitos provocados pela doença foram confirmados pela SES-MG – três deles na capital mineira, e o restante no interior do Estado.
Por Folha com estado de Minas