O verão é a estação ideal para ir à praia, clubes aquáticos, praticar esportes, e exercitar o corpo, porém, expor o corpo a altas temperaturas solares, pode custar caro.
Cuidar dos cabelos e da pele no verão nem sempre é uma tarefa fácil, ainda mais quando se trata de crianças e idosos. Por isso a reportagem da Folha FM conversou com a dermatologista Isis Oliveira, que deu dicas e orientações sobre o assunto.
Em primeiro lugar a especialista afirmou que independente da idade, este período favorece o aumento da oleosidade no couro cabeludo e a agressão dos fios por conta do sol, da água do mar e da piscina.
“O aumento da oleosidade pode induzir a formação de dermatite seborréia (caspa), que pode levar a coceira no couro cabeludo e descamação. Nestes casos o quadro deve ser avaliado pelo médico. Uma boa maneira de prevenir o problema é evitar o contato de condicionadores ou máscaras de hidratação com o couro cabeludo. Lavar os cabelos preferencialmente com água fria também é uma boa opção”, salienta.
No caso da agressão dos fios, a profissional orienta a aplicação do protetor solar capilar, que já está disponível em grande quantidade no mercado, e a intensificação da hidratação das madeixas.
Em crianças e idosos, devem ser observadas a quantidade de cabelo, por conta da exposição do couro cabeludo. Crianças muito pequenas costumam ter pouca quantidade de fios, e muitos idosos possuem calvície. Nesses casos, o mesmo protetor solar do rosto, deve ser aplicado no couro cabeludo, para evitar queimaduras. O uso de chapéus também é indicado para auxiliar a proteção.
Com relação à pele, o uso do protetor solar deve ser intensificado, e mesmo em ambientes fechados ele deve ser reaplicado a cada três horas. “O protetor adequado deve ser indicado pelo dermatologista, porque vai depender do tipo de pele. Nas crianças, por exemplo, devem ser usados produtos infantis sempre, pelo menos até os 12 anos, já que a quantidade de ativos químicos neles são menores. O uso de produtos para o adultos em crianças pode causar alergias” explica.
Segundo a dermatologista, os produtos utilizados em idosos também devem ser específicos e indicados por um profissional, já que pessoas com mais idade geralmente possuem pele mais seca.
Além do uso de protetor solar, outra medida muito importante ressaltada pela médica, é a hidratação da pele com o uso de cremes e a ingestão constante de líquido.
Para aliviar o calor, a especialista sugere o uso da Água Termal, que pode ser usada em crianças e idosos, mas não deve substituir o hidratante. O ideal é que seja usada antes dele.
“A exposição intensa e aguda ao sol pode acarretar queimaduras de segundo grau que podem evoluir para a desidratação. Devemos lembrar que a pele possui uma memória e que toda a exposição solar da vida vai se acumulando com anos, aumentando o risco de câncer de pele e envelhecimento precoce”, finaliza.
Por Folha