O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está implementando urnas com identificação biométrica, um sistema que reconhece as digitais do cidadão. Em outubro, os 3.589 eleitores da cidade de Santa Efigênia de Minas vão estrear a novidade.

O Técnico Judiciário, Pietro Costa Ribeiro, Chefe de Cartório em substituição de Virginópolis, explica que a urna biométrica vai facilitar o processo de votação. “Após identificação do eleitor no caderno, o presidente digita o número do título do eleitor e, em seguida, coloca a digital de qualquer um dos dedos no micro terminal. A urna vai puxar todos os dados e confirmar que aquele é mesmo o eleitor, evitando qualquer tipo de fraude”.

Com a inovação, a Justiça Eleitoral não terá mais dúvida sobre a identidade do eleitor, mas a apresentação dos documentos ao mesário continua obrigatória. Todos os eleitores da cidade passaram pela capacitação com a nova identificação biométrica, inclusive os que moram foram tiveram que comparecer. Aqueles que não foram até a cidade, tiveram seus títulos cancelados.

Segundo o Técnico Judiciário, Pietro Costa Ribeiro, os eleitores que perderam suas digitais seja por causa de algum acidente, ou profissão exercida, como trabalhadores da construção civil, poderão votar normalmente. “Podem acontecer alguns casos de trabalhadores da construção civil, por exemplo, que lidam com muito cimento, perde a digital. Nesses casos, tem o sistema na urna que vai habilitar o eleitor a votar normalmente com os documentos, sendo um de identificação com foto e o título de eleitor. Eles não terão problema algum”, explica.

As urnas das 12 sessões, mais as de contingência devem chegar a Santa Efigênia de Minas a partir desta quinta-feira, 23 de agosto. A meta do TSE, até 2018, é de cadastrar biometricamente todo o eleitorado brasileiro, o que representa aproximadamente 150 milhões de pessoas.

Por Samira Cunha