O órgão mais prejudicado pelo tabaco é o coração. Só no Brasil, das 300 mil mortes decorrentes de doenças cardiovasculares, 15% estão relacionadas ao tabagismo o Comitê de Controle de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 23 pessoas morrem por hora no País em razão do hábito de fumar. Os homens ainda são maioria entre os fumantes, porém, as mulheres com idade entre 18 e 24 anos vêm equiparando-se nas estatísticas. Aos 50 anos de idade, mesmo que uma mulher tenha fumado a mesma quantidade de cigarros que um homem, ela apresenta 25% a mais de chance de desenvolver um problema cardiovascular. Embora a medicina desconheça porque o sexo feminino sofre mais impacto com os efeitos do cigarro, é importante frisar que o cigarro faz mal para ambos os sexos.
Um alerta é feito especialmente às gestantes, àquelas que, mesmo com a confirmação da gravidez, não conseguem ou querem deixar de fumar. O cigarro provoca danos à mãe e ao bebê, como o aborto espontâneo, o nascimento de crianças com baixo peso e má formação, além de crescer os riscos deste bebê vir ao mundo com problemas respiratórios que podem acompanhá-lo por toda a vida.
Aumento do risco de câncer
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou nesta quarta-feira, 30, que continua proativa na luta contra a produção de cigarros. Diferentemente do álcool que, se consumido em uma pequena quantidade não acarreta riscos à saúde, o tabaco não dispõe de um número mínimo de cigarros sem que prejudique o indivíduo fisicamente. Um primeiro e único cigarro já demonstra sua ação negativa no organismo. Em um jovem de 20 anos que experimenta o tabaco, por exemplo, é possível observar uma maior frequência dos batimentos cardíacos e o aumento da pressão arterial.
Fumante passivo
Mesmo sem fumar, é muito comum convivermos com um familiar, um colega de trabalho ou o parceiro que possua o hábito. Este comportamento é tão nocivo quanto o fumante ativo, visto que a inalação da fumaça provoca os mesmos riscos para o surgimento de doenças.
É hora de parar
O fumante vive, em média, 12 anos menos do que um não fumante e, após 10 anos o abandono do vício é que se pode dizer que o sujeito não desenvolverá mais doenças relacionadas ao fumo. Mesmo com todas as estatísticas e informações alarmantes sobre o tabagismo, abandonar o vício é uma tarefa que demanda força de vontade, pois 90% deseja parar de fumar e alguns fatores são essenciais e colaboram neste processo.
Com informações Saúde em Pauta