Começou na quinta-feira (17), uma campanha nas redes sociais, com o objetivo de arrecadar fundos para a compra de prótese para Tiago Alves Ribeiro, 28, morador da cidade de Serro diagnosticado com anemia falciforme.
Em contato com a organizadora da campanha, Nanza de Miranda Melo, a Folha FM conheceu um pouco mais sobre a iniciativa.
Depois de ver um vídeo divulgado nas redes sociais pela irmã do jovem, Tatiene Ribeiro, Nanza, se solidarizou com a situação. “No vídeo ela pedia ajuda e no final até chorou. Isso me comoveu muito e pensei numa forma de poder ajudar”, conta.
E continua, “Já existia um grupo no facebook chamado ‘Todos pelo Thiago’, mas não vinha obtendo resultados. Como tenho muitos amigos, criei um grupo no whatsapp e depois de um tempo, conseguimos arrecadar mais de R$ 6.000,00. Sempre fico comovida com estes casos que acontece na minha cidade e com o Thiago não poderia ser diferente”.
Com o dinheiro arrecadado, Nanza, aproveitou para lançar outra campanha chamada ‘Todos pela prótese do Thiago – Eu apoio’, que tem o objetivo de que cada pessoa deposite R$ 10,00 e indique mais dois amigos para fazerem o mesmo. “Não sei o resultado que terá, mas percebi que as pessoas se sensibilizaram. Estamos confeccionando ainda adesivos para carro que serão vendidos a R$ 10,00”.
“Gostaria de pedir a cada pessoa que abra o coração para realmente o que é o espírito natalino e ajude o Tiago a realizar este sonho. Seria o maior presente de Papai Noel para ele”, finaliza.
Quem quiser ajudar, pode fazer doações no Banco do Brasil, agência 1145-2, conta corrente 3555-6. A prótese tem o custo de R$ 23.000,00.
Mas o que é afinal, anemia falciforme?
É uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra. No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de raça branca ou parda.
Por Folha com colaboração estagiário Diego Rafael