Segundo a especialista em difteria, tétano e coqueluche da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), Luciene Rocha, “os principais sintomas da coqueluche são tosse seca, tosse súbita, rápida e curta (guincho), febre pouco intensa, mal estar geral, coriza e vômito. O tratamento é feito com antibióticos”.
Desde meados de 2011, o número de casos de coqueluche vem aumentando, não só no Estado de Minas Gerais, mas também em todo o país. Segundo o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), em Minas, no ano de 2011, foram confirmados 82 casos de coqueluche; em 2012, 300. Já em 2013, até o momento, foram confirmados 106 casos.
Imunização
A especialista Luciene Rocha ressalta, ainda, que “a falta de reforço na vacinação está sendo considerada o grande problema no aumento de casos. A imunidade natural conferida pela doença e a proteção dada pela vacina na infância diminuem com o passar do tempo, cerca de sete a 12 anos de imunização, ficando a partir desse tempo propenso a adquirir a doença caso entre em contato com a bactéria”.
A prevenção da coqueluche é feita pela imunização das pessoas mais suscetíveis e a vacina está disponível na rotina da rede básica de saúde, com a vacina Pentavalente (DTP/HB + Hib), que mantém, em média, imunidade por sete anos após a última dose. Essa vacina protege também contra a difteria, o tétano, hepatite B e haemophilus influenzae tipo b e faz parte do calendário básico da criança.
Com Agência Minas