Um doador de sangue pode salvar não apenas uma, mas muitas vidas. De uma única bolsa do material doado, são aproveitados vários hemocomponentes – partes que compõem o sangue, destinadas a finalidades distintas.
O plasma, por exemplo, é aplicado na fabricação de remédios. Por sua vez, as hemácias e as plaquetas são usadas no tratamento de anemias e hemorragias, respectivamente. “Os doadores são realmente pessoas altruístas e a Fundação Hemominas existe graças ao doador voluntário”, enaltece a presidente da Hemominas, Junia Cioffi.
Somente de janeiro a outubro deste ano, Minas Gerais já contabilizou cerca de 280 mil candidatos para abastecer seu banco de sangue. O Estado possui um dos melhores índices de doações do país, que chega a 2% da população, contra 1,8% da média nacional.
Apesar do bom resultado no cenário nacional, ainda é preciso evoluir, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é recomendável que 3% da população seja doadora.
A Fundação Hemominas adota como critérios básicos para avaliar quem se encontra ou não apto a doar sangue aqueles estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela legislação nacional de hemoterapia. Além desses, a Hemominas observa outros critérios, como a idade de 16 a 67, o peso acima de 50 quilos e a boa saúde, sendo imprescindível dormir bem na noite anterior à doação. Quem ingeriu bebida alcoólica nas últimas 12 horas ou faz uso de drogas não pode se candidatar.
As doações podem ser feitas nas 20 unidades e núcleos de coleta do Hemominas espalhadas pelo Estado. Para saber mais sobre os locais e critérios para doação, entre outras informações, acesse www.hemominas.mg.gov.br.
Com Agência MInas
