No dia 9/7, será realizada uma reunião com todos os beneficiados para verificação das instalações, orientações sobre a utilização e manutenção. A iniciativa é uma parceria do Instituto com Associação Cultural dos Moradores de Cocais, Bertoldos e Timirim (AMCOBETI).

“Como presidente da Associaç ão Cultural dos Moradores do Cocais, objetivando preservar o patrimônio histórico e o meio ambiente, parabenizo ao Instituto CENIBRA pela parceria na execuç ão do Projeto de Instalação de Fossas Sépticas Biodigestoras. Em nome da comunidade, ressalto a importância social do projeto na melhoria da qualidade de vida das pessoas, investindo na saúde da população. São 12 famílias beneficiadas com atendimento direto de 40 pessoas domiciliadas nos municípios de Antônio Dias e Coronel Fabriciano”, afirma Ederson Martins Caldas, Presidente da AMCOBETI.

A falta de água tratada e de esgoto sanitário provocam diarreia, hepatite, salmonelose e cólera. A fossa s éptica biodigestora, além de evitar a contaminação do lençol freático, produz um adubo orgânico líquido que pode ser utilizado em hortas e pomares. A estrutura construída nas comunidades segue o modelo da Embrapa Instrumentação Agropecuária, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Histórico 
O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde 1911.

A China possui 4,5 milhões de biodigestores que produzem gás e adubo orgânico, sendo que a principal função é o saneamento no meio rural

(http://www.cdcc.sc.usp.br/escolas/juliano/biodiges.html#6). Mais informações: http://www.cnpdia.embrapa.br/produtos/fossa.html

Por Ascom Cenibra