O Programa Minas Leite está avançando no Vale do Rio Doce, com a implantação de mais duas importantes unidades demonstrativas. Uma em Guanhães e outra em Virginópolis.
A iniciativa é fruto de convênio firmado entre a Emater-MG e a Cooperativa Regional dos Produtores de Leite do Centro Nordeste de Minas Gerais (Coopercentro), com sede em Guanhães, e a Cooperativa dos Produtores Rurais de Virginópolis (Cooprovi), no município do mesmo nome.
O Minas Leite é um programa que investe na qualificação gerencial e técnica das propriedades, tendo em vista ganhos econômicos, sociais e ambientais. São priorizadas propriedades com produção de até 200 litros de leite por dia. Cada propriedade atendida pelo Minas Leite serve de modelo para outras dez propriedades vizinhas. Este critério garante um efeito multiplicador das ações do programa.
As ações para o efetivo funcionamento das duas novas unidades demonstrativas, tornando-as modelo do Minas Leite no Vale do Rio Doce já estão em curso. “Na propriedade da Coopercentro, as pastagens estão sendo divididas em piquetes e as matas nativas e nascentes fechadas. Também está sendo providenciada a alocação do curral e a sala de ordenha, bem como a instalação dos bebedouros”, informa o coordenador Técnico Regional de Bovinocultura da regional de Guanhães, Marcelo Bomfim. Ele acrescenta que na fazenda da Cooprovi, o processo de implantação da unidade demonstrativa também foi iniciado.
O coordenador da Emater-MG explica ainda que, os projetos das fazendas têm como objetivo serem referências para a difusão de tecnologias, conforme propõe o programa. “Vamos focar na produção sustentável e na gestão da atividade leiteira, sem esquecer a questão ambiental, social e econômica”, explica.
Uma novidade, segundo Bomfim, será o incentivo ao melhoramento genético com a exposição nas unidades demonstrativas, de matrizes mais produtivas e tourinhos de raças puras. A proposta é incentivar cooperados e produtores a renovarem seus rebanhos leiteiros por outros mais produtivos.
Para o coordenador, é importante que os pequenos produtores possam adquirir um animal de alto padrão e potencial genético “com condições de melhorar o rebanho, e com isto melhorar a produção e em consequência, a renda”, pontua. O trabalho nas propriedades também conta com a participação da Secretaria de Estado de Agricultura e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
Por Folha com Emater MG
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