Terminou no dia 29 de fevereiro a proibição da pesca devido à piracema, que é o período em que os peixes sobem o rio para reprodução, iniciado no dia 1º de novembro.
Devido ao longo período de estiagem, a grande diminuição de volume de águas nos rios facilita a captura dos peixes durante a subida para a desova, e por esse motivo, nesta época os órgãos de fiscalização precisam intensificar seus trabalhos.
Entre as atividades proibidas durante a piracema estão a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas das bacias dos rios.
Em Guanhães, de acordo com o responsável pela Polícia Ambiental, Sargento Hudson, durante o período, várias operações de prevenção e repreensão foram realizadas nas cidades de Guanhães, Senhora do Porto, Dores de Guanhães, Sabinópolis, Paulistas, Materlândia e Rio Vermelho.
“Durante os meses de novembro, janeiro e fevereiro, realizamos patrulhamentos em locais de pesca amadora, fiscalização em comercio de venda de pescado e equipamento de pesca, além de fiscalizações em pesque e pague e outros locais da mesma natureza”, contou.
Durante as operações de prevenção, o Sargento informou ainda que foi encontrado um individuo realizando pesca predatório na Lagoa Grande com uso de tarrafa (equipamento proibido para categoria). O autor foi preso e outras medidas administrativas foram tomadas.
Os equipamentos permitidos durante o período de defeso são: linha de mão com anzol, vara, caniço simples ou carretilha ou molinete de pesca, com iscas naturais ou artificiais. Para portar o equipamento de pesca e o pescado é importante que o pescador mantenha sua licença atualizada.
A pesca subaquática ou com uso de qualquer tipo de plataforma flutuante é vetada. A proibição também vale para peixes ornamentais e de aquários.
O descumprimento das normas ambientais pode gerar detenção e multas que variam de acordo com a quantidade de peixes apreendidos e os métodos utilizados para a captura das espécies.
Nos casos em que a pessoa é flagrada ao pescar com vara, a penalidade por infração administrativa é de R$ 700, mais R$ 20 por quilo de peixe apreendido.
Por Folha