Após um aumento expressivo no número de acidentes nos feriados de fim de ano, o Carnaval é o período de maior atenção para a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além dos engarrafamentos e do grande número de veículos nas estradas, aumentando o risco de acidentes, de acordo com o Inspetor Aristides Júnior, durante os dias de festa, há ainda outros fatores que exigem um cuidado especial, como o uso de bebidas alcoólicas e as viagens “bate e volta” que muitos foliões fazem para cidades vizinhas.
Para evitar acidentes, a PRF promete realizar uma fiscalização dura, ao colocar um efetivo de 950 policiais em todas as rodovias federais que cortam Minas.
De acordo com o inspetor da PRF, serão usados 29 radares móveis, em locais ainda a serem mapeados pela polícia, e 150 bafômetros, entre blitze, postos policiais e com equipes de monitoramento. “Faremos um mapeamento e poderão ter algumas blitze em pontos específicos. Mas teremos policiamento em todas as rodovias”, afirmou.
Peculiaridades
A ideia da PRF é que a fiscalização foque as principais causas de acidentes, que são as ultrapassagens perigosas e o excesso de velocidade. Além disso, eles também irão trabalhar com as peculiaridades do Carnaval.
“Temos muito problema nessa época do ano com motoristas alcoolizados e com o sono, o que não acontece em outros feriados”, afirma Júnior. Além disso, são mais dias de feriados, e há o caso dos que saem de uma cidade, vão até outra e voltam no mesmo dia.
No ano passado, de acordo com a PRF, houve um fluxo de cerca de 700 mil veículos nas rodovias do Estado durante o Carnaval. A expectativa é que esse ano haja um aumento de veículos nas, principalmente pelo crescimento da frota. O órgão vai divulgar detalhes sobre a operação ainda nesta quinta.
Cuidados
O especialista em transporte e trânsito Márcio Aguiar também aponta a importância de se redobrar a atenção e se ter calma ao sair de viagem para o feriado. Ele indica aos motoristas que “saiam um pouco antes do previsto, se possível, para ter uma viagem mais tranquila e com tempo e não aumentar a velocidade de forma alguma”.
Por O Tempo