A ocupação estudantil no prédio da reitoria da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, chega ao seu sétimo dia.
O ato, deflagrado no último dia 13 de outubro, foi a forma encontrada por universitários para demonstrar sua insatisfação com a Medida Provisória (MP) 746 e em relação a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 que cria um teto de crescimento para os gastos públicos.
Na manhã dessa quarta-feira (19), além da ocupação da reitoria, os estudantes fecham a portaria da universidade. Com apitos, faixas e cartazes, os estudantes e alguns funcionários técnico administrativos impedem a entrada de funcionários e alunos no campus.
As atividades no prédio estão suspensas até o fim do acampamento, que não há previsão para ser encerrado. Por meio de nota, enviada ao portal O Tempo, a reitoria da UFVJM declara “respeitar, compreender e apoiar a organização estudantil como um processo educativo, primado no exercício da cidadania e da democracia”.
"A Pec 241 foi aprovada em primeiro turno na Câmara. O que ela muda? Congela por 20 anos os investimentos em saúde, educação, previdência social, assistência social. Não importa quanto o país cresça, não haverá repasse em forma de benefícios para o povo! A população vai crescer, o número de idosos também e os recursos a serem investidos serão os mesmos. É triste.
Divulguem essa maldade do governo Temer. A PEC foi aprovada em primeiro turno no dia 10 de outubro na Câmara dos Deputados, mas ela será votada novamente", diz um trecho da publicação dos estudantes no Facebook.
Por O Tempo