No mês de novembro, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mobiliza a população para os cuidados com a saúde masculina, incentivando os homens a darem mais atenção à própria saúde e a adotarem hábitos de vida mais saudáveis.
Com o tema “Homem que se cuida também cuida da Saúde”, a campanha da SES-MG será voltada para o cuidado integral com a saúde masculina, incluindo a prevenção de doenças como o câncer de próstata. Para mobilizar a população, a SES-MG também conta com a criação do site www.saude.mg.gov.br/saudedohomem, com informações sobre o cuidado integral com a saúde masculina.
Por acharem que nunca vão adoecer, homens acabam deixando os cuidados com a saúde de lado e se expondo a mais situações de risco para a saúde, como consumo de tabaco, álcool e alimentação desbalanceada. Além disso, a população masculina também pode apresentar maior resistência para procurar serviços de saúde, o que ocasiona diagnósticos tardios.
De acordo com a referência técnica em saúde do homem da SES-MG, Nayara Resende Pena, por meio de estudos foi possível perceber que os homens procuram os serviços de saúde com menos frequência que as mulheres devido a questões de gênero que já estão associadas na nossa cultura.
Entre as doenças que mais acometem a população masculina estão as cardiovasculares, respiratórias, digestivas, cânceres, colesterol elevado, diabetes, pressão alta e tendência à obesidade.
O câncer de próstata, por exemplo, é o segundo tipo mais comum entre os homens, só ficando atrás do câncer de pele não melanoma. Considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas em sua fase inicial.
Mas ainda assim, é fundamental ficar atento a alguns sinais que podem surgir, como urinar com mais frequência do que o normal e pouco de cada vez, dor, ardor ou dificuldades ao urinar, além da presença de sangue ou sêmen na urina. Em 2016, são esperados em Minas Gerais 5.920 novos casos de câncer de próstata, o que corresponde a 57,06 casos a cada 100 mil habitantes.
Por SES-MG