Especial Dia Internacional da Mulher*
MULHER NA ATIVA: Soldado Silvânia Santos Silva, 35 anos/ Natural de Belo Horizonte
Uma oportunidade que virou paixão. “Quando era criança sempre admirava o barulho da sirene quando a viatura passsava. Cresci e comecei a gosta do direito, principalmente da área jurídica. Pensando em unir o útil ao agravável, já que precisava de um emprego para ajudar a pagar a faculdade, resolvi fazer o concurso da Polícia Militar e passei em 2009. Fiz as provas em Belo Horizonte e me formei em Bom Despacho”, contou.
Depois de um ano exercendo a profissão em São Sebastião do Paraíso a soldada pediu transferência para Guanhães, para ficar próximo de familiares, e aqui está há 5 anos. Hoje atua na parte administrativa e também na operacional.
Assim como em outras profissões, a policial militar também teve que lidar com o preconceito. “Antes ter uma policial na rua era novidade, demorou um pouco até as pessoas descobrirem que lado a lado, policial masculino ou feminino não tem diferença, já que desempenham a mesma função”, revelou Silvânia.
“Hoje, somos bem mais respeitadas que antes, mostramos nosso potencial, e com essa nossa sensibilidade no dia-a-dia acabamos conquistando a sociedade; inclusive em certas ocorrências é ponto positivo ter uma policial”, ressaltou.
A soldada ainda argumentou que antes eram apenas duas policiais na 25º Cia IND de PM de Guanhães, “na nova remessa no inicio desse ano vieram cinco novas policiais, o que mostra o grande avanço, inclusive nos concursos vem aumentando a porcentagem de mulheres”.
No quesito profissão Silvânia diz ser realizada “Não me vejo em outra profissão, faria tudo de novo se fosse preciso. É muito gratificante quando podemos fazer esse trabalho e dar uma resposta positiva para a sociedade”, finalizou.
Por Folha
Foto: Diego Rafael