A Polícia Militar foi acionada, mas, como não dispõe de equipamentos e treinamento especializado para socorro de politraumatizados, nada pode fazer, além de tentar o contato com o hospital, com a ambulância da cidade e permanecer no local para garantir a segurança da via e da vítima.

Só depois de mais de uma hora de espera, informa o Tenente PM Gilson, é que chegou uma ambulância particular para transportar a mulher em segurança. E ele argumenta: "a PM presta socorro comum às vítimas, pois não possui nem prancha e nem colar cervical. Guanhães que tem mais de 30 mil habitantes já necessita de um SAMU ou do Corpo de Bombeiros."

Populares que se aglomeraram na Milton Campos se diziam indignados com a demora do socorro. Segundo informações de um pedreiro que estava no local e preferiu não se identificar, "o acidente aconteceu por volta das 18:30 e só agora perto das 20:00h que o socorro chega? Isso deixa a gente revoltado".

De acordo ainda com o mesmo cidadão, o motoqueiro é funcionário de uma distribuidora da cidade e permaneceu no local.

Segundo a Polícia Militar, a vítima E.F.B, 39, sentiu fortes dores na cabeça e nas costas, e o condutor da moto S.O. S de M, de 36 anos, estava sentindo dores no tornozelo, mas, de acordo com o médico que estava de plantão no HIC nenhum dos dois sofreram fraturas.

Por Folha com 25ª Cia PM Ind