Nessa terça (16), foi realizada a 3ª reunião do 1º Comitê Municipal de Mobilização, Prevenção e Combate ao Vetor Aedes Aegypti, criado no dia 12 deste mês pelo Setor de Vigilância Epidemiológica de Guanhães, com o objetivo de unir forças para intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika, na cidade.
O Comitê é presidido pela Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Guanhães, Neusa Mendes e tem como membros, servidores do município e representantes de entidades e empresas da cidade.
Diante da grande quantidade de casos suspeitos de Dengue e da urgência em eliminar os focos do mosquito para prevenir as três doenças, as reuniões do Comitê vão ocorrer a princípio semanalmente, todas as quartas-feiras às 18h e serão abertas a todos os guanhanenses que queiram contribuir com ideias para o combate do Aedes Aegypti.
Na reunião desta terça (16), estiveram presentes, membros do Setor de Vigilância Epidemiológica, a presidente do Comitê Neusa Mendes e a vice, Vera Lúcia Pinto Costa, a Agente de Endemias Fernanda Smaley de Paula, o Assessor de Comunicação do município Wagner Reis, o membro da Secretaria Municipal de Apoio aos Distritos, Sebastião Magalhães, a Aspirante da Polícia Militar Ive Nogueira, e dois representantes da Cenibra, Victor Siman e Cristiano Lopes.
Este mês, os agentes de endemias já estão trabalhando de forma mais intensa na cidade, mas ainda assim, a população precisa colaborar. Por isso a primeira ação de combate definida pelo Comitê, foi a de garantir ao município maior fiscalização das residências, lotes e locais públicos, com a finalidade de exterminar os focos criadouros das larvas do mosquito.
Para isso, a partir desta quarta (17), os proprietários de lotes e residências, que oferecerem ambientes favoráveis à proliferação do mosquito, serão notificados e terão um prazo de dois dias para solucionar o problema, de acordo com a orientação do fiscal.
Caso a situação não seja resolvida em até sete dias contados a partir do dia da visita do fiscal, esses proprietários deverão pagar multas que variam conforme a gravidade do registro e poderão chegar até R$ 704,00, o equivalente a 80% do salário mínimo.
Esta ação já constava no Código de Postura e está sendo colocada em prática pelo Comitê, com respaldo e ciência do município.
Por Folha
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