O governo desistiu de ampliar os cursos de medicina de seis para oito anos, conforme previsto na Medida Provisória do Programa Mais Médicos, e vai apoiar agora a proposta trazida à mesa por uma comissão de especialistas para que os dois anos adicionais se transformem em residência médica.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante defende que a Medida Provisória 621, que trata do Programa Mais Médicos e tramita no Congresso Nacional, já previa a possibilidade de que os dois anos adicionais se convertessem em residência médica. O Conselho Nacional de Educação (CNE) também deverá propor novas diretrizes para os cursos de medicina a partir das modificações estabelecidas pela MP.
O ministro da Educação disse ainda que, pela posição do governo, toda a residência médica deverá ocorrer no Sistema Único de Saúde (SUS). Além do mais, o primeiro ano da residência terá foco na atenção básica e na urgência e emergência, já com orientação na especialidade que o formado queira adotar.
Com Agências