Para quem achava que um dia especial é apenas dedicados às sogras, se enganou. Foi comemorado nesta terça-feira (10), o Dia do Sogro, aquela pessoa que não tem qualquer nível de parentesco consanguíneo, mas que se torna parte da família, e em muitos casos, um segundo pai.
Embora não se tenha ideia da origem da comemoração, no Brasil, o dia 10 de março é a data que marca anualmente o Dia do Sogro.
Ao contrário da sogra, o sogro numa família é para alguns, motivo de piadas, trata-se de alguém que muitas vezes é classificado como pessoa de respeito, gente boa, ou até mesmo uma pessoa que pode causar certo receio, que impõe a sua vontade, principalmente se for o pai da mulher e sua posição é de sogro do homem.
Sempre pela sua postura e seus cuidados com relação aos filhos, o sogro é primeiramente visto como uma pessoa difícil de conquistar, mas que, passando a fase inicial do conhecimento, pode se tornar um excelente companheiro para o genro e um defensor da nora.
Tal companheirismo foi e ainda, mesmo que à distância, é vivenciado pelo morador do bairro Horto, Marcelo Braga da Silva, de 29 anos. Marcelo conta que conheceu seu sogro, Geraldo Magela da Silva, de 50 anos, aos 17 anos de idade, quando começou a namorar sua filha.
A relação de genro e sogro começou a ser construída após a ida de Marcelo e sua esposa para o exterior. “Depois de dois anos que meu sogro estava em Portugal, fui para lá também com a minha esposa Renata. Lá trabalhamos juntos, e com a convivência diária, iniciamos uma amizade que dura até aos dias de hoje”, finaliza.
Para o jovem que também é pai, a experiência positiva que teve, faz com que acredite que a relação entre genros e sogros deve ser de bastante respeito e consideração.
Outra relação construída através de amor e do respeito, e que foi transformada em um laço de pai e filho, foi a do motorista Itamar Soares da Fonseca, 64 anos, morador de Virginópolis, e seu genro, o locutor Alexandre Luiz.
Alexandre conheceu o sogro aos 19 anos, na primeira visita à família da atual esposa Emilia, e se identificou com ele desde o primeiro instante.
Com a perda do pai aos 15 anos, o caçula de cinco irmão e três irmãs, encontrou no sogro uma referência de pai. “Desde o início tive uma ótima relação com meu sogro que melhora cada vez mais. Ele é um bom pai e um bom amigo e representa muito pra mim, além de tudo me trata como filho e eu o trato como pai”, compartilhou.
Lá se vão 11 anos de amizade desde a época em que se conheceram. Para Alexandre, os momentos ruins são aqueles que eles não podem estar juntos. “Ao lado dele todo momento é marcante, sempre que viajamos juntos cantamos e nos divertimos muito, ele é muito engraçado, por isso todos os momentos com ele são especiais”, finalizou.
Para quem é sogro e deseja ver os filhos numa boa relação afetiva, a principal vontade é de se tornar também pai do genro ou da nora e assim, acaba tendo duas datas comemorativas, o Dia do Sogro e o Dia dos Pais.
Por Folha Fotos: arquivo pessoal
