Um relatório divulgado nessa segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e Fundação João Pinheiro (FJP), sobre o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM), avaliou a realidade de todos os municípios brasileiros com base nos dados colhidos pelo Censo de 2010.
Apesar do IDHM de Minas ter saltado de 0,624 para 0,731, passando da classificação de médio desenvolvimento para alto desenvolvimento, o relatório mostra que Minas é um retrato fiel das desigualdades e problemas que se perpetuam pelo país.
Na região, de acordo com o ranking mineiro, divulgado pelo Jornal Estado de Minas, três cidades estão entre as piores no indicador Educação:
Nacip Raydan, em 4º lugar, com pontuação de 0, 377
Senhora do Porto, em 5º lugar, com pontuação de 0, 378
Rio Vermelho, em 8º lugar, com pontuação de 0, 389
A cidade de Frei Lagonegro, também próxima a região de Guanhães, não só obteve uma das piores pontuações no IDHM geral (0, 543), ficou em 5ª pior colocação no quesito renda com 0,519, e no 10º lugar no quesito longevidade com 0,749.
Já a cidade de Guanhães ficou em 2.282 na colocação em nível de Brasil, obtendo médio desenvolvimento humano, com pontuação de 0, 686 geral, 0, 576 educação; 0, 683 renda e 0, 820 longevidade.
Calculo do IDHM
Assim como o IDH Global, que é divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e trata das realidades sociais dos países, o IDHM aborda as situações locais e sintetiza em uma escala de 0 a 1 as características de cada cidade. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano.
O relatório é produzido a cada 10 anos é composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda).