Esta quinta-feira, dia onze de julho, é o Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações. Milhares de trabalhadores vão cruzar os braços e estar nas ruas para participar das manifestações organizadas por centrais sindicais.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sid-UTE), é um dos sindicatos que participam do movimento, como informou a conselheira estadual do Sid-UTE e membro da direção regional do Sid -UTE, Sévera Pimenta, que atua em Guanhães. Com o mesmo propósito, grande parte dos professores das escolas estaduais da zona urbana, aderiram a paralisação.
A E.E. Senador Francisco Nunes Coelho, funcionou na parte da manhã, sem a maioria dos professores. Nessa quarta-feira, os educadores da escola que aderiram à paralisação avisaram aos alunos, em seguida, a instituição de ensino comunicou aos pais. Poucos alunos compareceram, algumas turmas não tiveram aula.
Na E.E. Altivo Coelho, a situação não é diferente, grande parte dos professores aderiram ao movimento e, portanto, não compareceram a escola. Segundo a direção escolar, muito alunos faltaram, e os que foram, o próprio setor se incumbiu de passar atividades.
Já na E.E. Padre Café, poucos profissionais aderiram. Os alunos que foram à escola, tiveram aula normalmente. Porém, na parte da tarde, a informação é que apenas uma professora dará aula.
Na E.E. Fazenda São Sebastião, e no Cesec, ninguém paralisou as atividades, assim como nas quatro escolas da zona rural.
Segundo informou a maioria das escolas pesquisadas, na parte da tarde, o quadro dos professores ainda é indefinido. Na E.E. Odilon Behrens, o servidor que atendeu a reportagem não deu esclarecimentos sobre a paralisação.
Manifestação na capital
Sévera seguiu ontem para capital, onde acontece nesta quinta-feira (11) uma assembleia estadual, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, às 13h.
Na pauta de reivindicações de todos os sindicatos estão: o fim do fator previdenciário, 10% do Produto Interno Bruto para a saúde e outros 10% para a educação, valorização das aposentadorias, transporte público e de qualidade, reforma agrária, mudanças nos leilões de petróleo, rechaço ao projeto de lei 4330, que trata da terceirização e da redução da jornada de trabalho – de 44 para 40 horas semanais sem que haja redução de salário.