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Calor e seca movimenta venda de galões e garrafas de água mineral
O forte calor e a seca que assola o Brasil tem causado uma série de consequências nas últimas semanas. E, em Guanhães, município que também está sendo castigado pela estiagem, a seca estimula alguns setores específicos do mercado, como os de venda de água mineral.
Segundo o proprietário da Distribuidora JN, Joseli de Oliveira Coelho, a demanda por galões de 20 litros e garrafinhas de 500ml, aumentou em 20% e o valor do galão passou de R$ 17,00 para R$ 18,00.
Outros estabelecimentos apresentam vendas ainda mais significativas. Conforme o auxiliar administrativo da Distribuidora Guarani, Alisson Gonçalves de Oliveira, sua média de vendas diárias aumentou cerca de 30% a 40% neste período de estiagem.
“Trabalhamos com garrafas de 500ml e o movimento aumentou bastante”, explicou. Quanto à reposição de estoque o proprietário disse que a própria empresa busca a mercadoria, portanto, “em menos de 24h, quando precisamos, o estoque da distribuidora já está reposto”, acrescentou.
Já na Distribuidora Sckin foi detectado um aumento de 24% e na G3, segundo o proprietário, Cristiano Garcia, o consumo diário aumentou em 25%.
Agricultura
Além da população, a alta demanda por água também advém de agricultores e produtores rurais. A agricultura hoje é o setor que tem mais demanda por água no país.
De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Águas (ANA), de toda água consumida no Brasil, 30% é desperdiçada. Os 70% restantes seriam distribuídos da seguinte forma: 22% para consumo industrial, 6% para consumo doméstico e os 72% restantes são direcionados à agricultura.
Por Folha
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