Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) decidiram em assembleias nesta quinta-feira (28) que irão aderir à greve nacional da categoria.
Os técnico-administrativos atuam nas secretarias, bibliotecas, laboratórios e vários outros setores das unidades educacionais. Até o momento, também já aderiram à greve instituições de ensino dos estados de Alagoas, Amapá, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambucano, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais (Sindifes), a greve é nacional e foi convocada nesta quinta-feira pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Durante a Plenária Nacional, nesta quarta-feira (27), ficou decidido que cada instituição realizaria assembleias para decidir pela deflagração ou não da greve.
Já nesta quinta-feira, os servidores mineiros se reuniram pela manhã na escadaria da reitoria do campus Pampulha da UFMG, no campus I do Cefet e, também, no Diamantina da UFVJM, sendo que todas decidiram por aderir ao movimento.
Ainda conforme o Sindifes, os trabalhadores participarão nesta sexta-feira (29) dos atos da Greve Geral, na luta contra o ajuste fiscal, as terceirizações, e as medidas que retiram direitos, principalmente as Medidas Provisórias 664 e 665, aprovadas recentemente na Câmara Federal.
Ainda conforme o sindicato, ainda não é possível prever quais os serviços que serão afetados para os estudantes, sendo que cada setor se reunirá para definir quais são os serviços essenciais e que não deverão paralisar completamente durante o movimento grevista. Somente na próxima semana será possível definir o que funcionará ou não nas instituições.
Reivindicações
A federação teria decidido pela convocação da greve após se reunir, no último dia 22 de maio, com representantes do governo federal. Entre as reivindicações pretendidas pela categoria está a reposição de perdas e o aprimoramento da carreira; melhores condições de trabalho e qualidade no serviço público; a democratização das Instituições federais de ensino; entre outras pautas gerais dos servidores públicos federais.
Por O Tempo