Em Guanhães, a greve continua por tempo indeterminado
A greve de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entra no sétimo dia nesta segunda-feira (13). Em alguns estados, como a Paraíba, os funcionários aderiram à paralisação nesta segunda.
O movimento pede um reajuste salarial de 27,5 % imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os servidores querem melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população.
O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas nos próximos anos, mas as negociações ainda continuam.
Até a última sexta-feira (10), havia 240 agências do INSS fechadas (15% do total) e 307 com atendimento parcial (19%), segundo o Ministério da Previdência Social. Há 1.605 unidades em todo o país.
Minas Gerais
No estado a adesão é de 80% da categoria. Nesta segunda-feira à tarde haverá uma assembleia na capital mineira para a decisão de novos rumos do movimento.
Guanhães
Um funcionário do INSS em Guanhães confirmou a Folha que a greve continuará por tempo indeterminado na cidade.
Orientações
Confira orientações do INSS de como os segurados devem proceder caso não sejam atendidos.
Os segurados que possuam agendamento para atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e que não sejam atendidos em razão da paralisação dos servidores terão sua data de atendimento remarcada. O reagendamento será realizado pela própria APS e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento.
O INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.
A Central de Atendimento 135 está à disposição para prestar estas e outras informações e orientar os segurados.
O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todo.
Por Folha com G1 e colaboração estagiário Diego Rafael
Foto Stela Natalie