A expectativa é que sejam visitados quase 7,5 mil domicílios na região até meados de abril, quando o trabalho in loco, realizado por meio da aplicação de questionários, deverá ser finalizado. Durante o levantamento, a equipe do projeto aplica perguntas relativas à saúde, educação e padrão de vida.
O formato é baseado na metodologia do Índice da Pobreza Multidimensional (IPM), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A partir dos questionários, é produzido um Mapa de Privações que vai direcionar as políticas públicas nos municípios.
As cidades passam a ser contempladas pelo Programa Travessia que, em mutirão de secretarias, melhora a qualidade de vida dos moradores. Além de indicar as ações do Estado para atender as privações apontadas, o diagnóstico pode nortear também ações das prefeituras e do Governo federal.
Outro projeto que beneficia famílias identificadas por meio do Porta a Porta é o Banco Travessia, que incentiva o retorno e a inserção de pessoas aos estudos. Cada morador inserido na iniciativa que retomar os estudos pode abrir uma poupança para a família no Banco Travessia. Se passar de ano, acumula mais na conta. Cada ação da família que garanta qualificação profissional ou eleve o nível de escolaridade também será transformada em mais dinheiro na poupança.
Com Agência Minas