As inscrições para as oficinas devem ser efetuadas no site da Fundep (http://bit.ly/2kO2xPO). Mais informações sobre as atividades estão disponíveis na página do evento: http://bit.ly/1QDweww

Segundo o professor, os participantes poderão estabelecer uma correlação entre os seres vivos e compreender sua organização em biomas, seus espaços originais de vida e a disposição deles na paisagem. “Faremos uma imersão em um bioma pouco alterado e com uma biodiversidade que, infelizmente, está desaparecendo do país. A intenção é que os participantes reconheçam o processo de destruição da natureza em curso”, explica.

O local por onde o grupo vai passar é uma área de confluência de biomas, onde dois deles são hotspots da biodiversidade do planeta. O grupo desenvolverá uma atividade de campo que consistirá em uma travessia na Serra do Cipó, que começa em área de cerrado e termina na mata atlântica, passando pelos campos de altitude.

“O cerrado e a mata atlântica são ricos em biodiversidade e endemismos e, ao mesmo tempo, são áreas bastante devastadas. No contato com os dois, identificaremos a origem do terremoto ambiental em que estamos vivendo”, diz Gontijo.

A oficina é destinada a maiores de 18 anos que tenham ensino médio completo e capacidade de realizar uma caminhada longa de dois dias.

Eles devem levar calçados e roupas confortáveis e apropriadas para caminhadas e acampamento, chapéu ou boné, mochila, lanterna, máquina fotográfica digital, pen-drive, barraca, colchonete, alimentação suficiente para dois dias, equipamento para preparação de alimentos (fogareiro, panela e talheres), material de segurança e de primeiros socorros e materiais de proteção contra sol e chuva.

Por Ascom UFMG