A Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF-MG) espera que pelo menos 700 mil veículos circulem nas rodovias federais, dentro do Estado, durante o feriado prolongado do dia de Finados, que vai até a próxima segunda-feira (2). Um esquema especial será realizado nas vias para intensificar a fiscalização.
Um das medidas adotadas para ajudar no fluxo dos carros é a restrição de veículos de cargas. Com isso, bitrens, rodotrens, treminhões, cegonheiras carregadas e veículos com cargas excedentes serão permitidos apenas em rodovias federais de pista simples nos períodos entre 16h e 24h desta sexta-feira (30); 06h até às 12h de sábado (31) e segunda-feira (2) das 16h atè as 24h.
Quem descumprir a medida será multado em R$ 85,13, além de levar quatro pontos na carteira de habilitação e ter o veículo apreendido.
Segundo a PRF, serão utilizados 24 radares e 150 etilômetros posicionados em pontos estratégicos das rodovias, principalmente, em trechos mais movimentados e com índice maior para acidentes ou infrações de trânsito. Ao todo, 930 policiais trabalharão em escalas de revezamento ao longo de todo o feriado.
No caso do Anel Rodoviário, a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) também intensificará o monitoramento, com policiais em vários pontos estratégicos. A operação acontecerá até a próxima segunda-feira (2).
"O objetivo é conscientizar os motoristas. É mais um caráter educativo para alertar sobre a necessidade de respeitar a legislação, principalmente, com relação ao limite de velocidade", explica o tenente Pedro Henrique Barreiros.
Além do Anel Rodoviário, outras rodovias estaduais e federais terão a fiscalização intensificada. É o que acontecerá no caso da BR- 356, MG- 10, MG-30, MG-50 e MGC-262.
Barreiros alerta os motoristas sobre a necessidade de realizarem vistorias nos veículos antes de partirem em viagem. "Quem for aproveitar o feriado para passear, deve verificar o estado dos pneus, o sistema elétrico do carro e também se o licenciamento de 2015 está em dia. Além de tudo, é preciso respeitar o limite de velocidade nas estradas", completa.
Por O Tempo