Da primeira vez Vânia veio acompanhada da mãe, Dona Maria Honorata de Jesus, que viu o filho pela última vez aos cinco anos de idade. Hoje ela tem 87 anos e sonha em revê-lo.

Na tarde de ontem (30) a guanhanense veio até a reportagem da Folha trazendo alguns documentos que conseguiu. Um deles é um recibo pago da clínica pisiquiátrica de Barbacena, onde Cyro teria sido internado quando criança.

Entenda o caso

Em 1956, Cyro, como foi registrado o filho de Dona Maria Honorata, foi levado para uma clínica psiquiátrica em Barbacena, pelo Padre Domingos, pertencente à Paróquia de Guanhães na época. Ele tinha cinco anos de idade, quando foi separado da família.

A partir de então os familiares tinham notícias do menino através de Jorge Pinheiro, um guanhanense pai de alguém que também estava internado na clínica. (Lúcio Pinheiro de Araújo).

A última notícia que a família de Cyro teve, foi há mais de trinta anos, ainda vinda de Jorge Pinheiro. Segundo o guanhanense, ele teria ido para a cidade de Juiz de Fora, interior de Minas.

Hoje, Cyro, que foi registrado apenas com este nome, estaria com 65 anos de idade.

Na época que os familiares entraram em contato com a reportagem pela primeira vez, a Folha conseguiu localizar a clínica psiquiátrica em Barbacena, e segundo uma funcionária, se Cyro realmente foi internado naquela clínica, o registro dele estaria no “Museu da Loucura”, onde fica os registros de todos que já passaram pela clínica.

Em contato com o Museu da Loucura na manhã de hoje (01), a coordenadora Lucimar Pereira informou que não há registros nos arquivos com esse nome.

A reportagem da Folha também entrou em contato com uma rádio jornal de Juíz de Fora e passou todas as informações sobre o caso para que elas possam ser divulgadas na última cidade que Cyro esteve.

Quem souber alguma notícia sobre o paradeiro de Cyro, favor entrar em contato com a Folha FM pelos telefones: 3421-2529/1426 ou pelo Whatsapp 101: 988030101.

Por Folha