Toda a alegria e todo o colorido dos grupos de congada estarão expostos no Museu Regional Casa dos Ottoni, Praça Cristiano Ottoni, 72 – Praia, Serro, Minas Gerais, entre os dias 30 de junho e 2 de agosto.
A coletânea de 45 imagens foi registrada pelo fotógrafo, folclorista e jornalista Sidney Dutra que escolheu seus cliques favoritos para revelar os encantos dos grupos de congo de duas cidades goianas e uma mineira.
Sidney Dutra fez seu primeiro contato com a congada no fim da década de noventa em Itaú de Minas (MG). Em 2000, começou a registrar a congada da Vila João Vaz, bairro de sua cidade natal, Goiânia. Sete anos depois fotografou pela primeira vez a congada de Catalão (GO).
De foto em foto a paixão pelo colorido e batido das caixas provocou ainda mais sua curiosidade e, em 2012, esteve pela primeira vez na Festa de Nossa Senhora o Rosário dos Homens Pretos do Serro que acontece no primeiro domingo de julho em Serro (MG).
A mostra revela o colorido e a diversidade desta festa que surgiu no Brasil Colônia e viajou para o coração do Brasil. A mais antiga das festas retratadas é a do Serro (MG) que surgiu em 1728, seguida de Catalão, em 1876, e a de Goiânia, em 1969.
O visitante vai poder conferir as semelhanças e diferenças da festa nas três localidades. A congada é criação do negro escravizado que surgiu em solo mineiro e chegou até a capital de Goiás.
O fotógrafo é formado em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás e registra em fotos a festa de Folia de Reis e Congada desde o fim da década de noventa. Na busca por mergulhar no universo da congada já esteve nas cidades de Jacuí, Itaú de Minas, Serro e Catalão.
Por Folha com sites de notícias