Educação financeira chega às escolas municipais de Conceição do Mato Dentro
A partir de fevereiro, quando voltam as aulas da rede municipal de ensino de Conceição do Mato Dentro, a grade curricular dos alunos vai ganhar mais uma disciplina: educação financeira.
O material didático é voltado para crianças do 1º ao 9º ano, ou seja, que cursam o ensino fundamental. O objetivo é desenvolver a inteligência financeira desde cedo, ensinando como ganhar, usar, gastar, poupar e investir o dinheiro.
O projeto, desenvolvido pela Oficina das Finanças, vem sendo bem sucedido na rede particular de ensino do Distrito Federal e de São Paulo e foi destaque na mídia no ano passado com sua eficiência aprovada.
“Proporcionar aos nossos alunos um ensino compatível ao de escolas conceituadas desses dois grandes centros, que são muito importantes para o cenário econômico brasileiro, é muito gratificante. Se depender de nós, não mediremos esforços para que nossas crianças sejam adultos bem sucedidos”, disse a secretária municipal de Educação, Juliana Rajão.
Dividido em três módulos, o método vai ensinar primeiro o que é o dinheiro, conhecer as unidades monetárias e as representações do dinheiro (cédula, moeda, cheque, cartão). No segundo momento, as crianças terão a oportunidade de refletir sobre para o que realmente serve o dinheiro, aprendendo a diferenciar prioridades de desejos de consumo. E na terceira e última etapa, os alunos aprendem a como gerar dinheiro e que poupar parte do que se ganha é uma habilidade necessária para que o leque de opções na vida seja ampliado, como por exemplo: estabilidade, lazer, margem de segurança, etc.
Na engenhoca, uma máquina construída para facilitar o aprendizado, o dinheiro é representado pela água. E as várias torneiras representam os diferentes tipos de gastos. Desta forma, os gastos fixos como água, luz e telefone são representados pelas torneiras abertas.
Os investimentos são representados pelas torneiras que gotejam, mostrando que o resultado pode demorar um pouco, mas vale a pena. Nas outras torneiras, os gastos supérfluos que podem ser abertos e fechados de acordo com as possibilidades financeiras de cada um. Ou seja, ter ou não ter dinheiro é reflexo de como cada um administra o fluxo financeiro na sua vida.
Com informações Ascom CMD