Dados do robô Philae e da nave espacial Rosetta demonstram condições favoráveis para existência de micróbios nas galáxias
A vida em outros planetas é algo que sempre entra em discussão e nunca foi possível comprovar nada sobre o assunto até o momento. Porém, pesquisadores europeus envolvidos na missão do robô Philae, que pousou no cometa Chury em novembro de 2014, mostram que características do objeto sugerem a existência de micro-organismos vivendo abaixo de sua superfície.
Os relatos apontam que foram encontrados pelo robô uma crosta negra, rica em material orgânico, e lagos gelados. Esses indícios, segundo os estudiosos, seriam possíveis devido à presença de micróbios.
Outra descoberta divulgada pelos cientistas é que a nave espacial Rosetta, que orbita em torno do astro, também teria encontrado aglomerados estranhos de material orgânico que se assemelham a partículas virais.
Os dados indicam que organismos que contêm sais anti congelamento poderiam estar ativos em temperaturas abaixo de -40 graus, como as que aparecem no cometa. Eles ressaltam que o astro possui áreas congeladas cobertas de material orgânico e os micro-organismos estariam envolvidos na formação dessas estruturas de gelo.
Ainda de acordo com os estudiosos, as condições encontradas nos cometas podem oferecer o ambiente ideal para a vida de micróbios similares a extremófilos, organismos que sobrevivem em condições geoquímicas extremas na Terra.
Os pesquisadores afirmam também que os cometas podem ter ajudado a espalhar “sementes de vida” pela Terra e até mesmo em outros planetas como Marte.
Por O Tempo