Em meio a um mercado cada vez mais competitivo, os produtores rurais têm de manter a qualidade e segurança dos alimentos para atender às exigências do consumidor final. Nesse contexto, a certificação de origem e qualidade dos produtos constitui uma importante ferramenta e um diferencial para os agricultores.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) se destaca no mercado brasileiro e internacional com programas de certificação de café, queijo, cachaça e produtos orgânicos.
Em Guanhães, segundo as informações da funcionária Paula Campos, o forte do município é a produção de queijo, embora haja uma previsão do órgão também para iniciar a certificação dos produtores de cachaça da região.
O IMA é o maior certificador de cachaça do Brasil. Ao todo são mais de 130 alambiques, totalizando 231 marcas certificadas pelo Instituto no estado.
A certificação, focada nos quesitos sociais e ambientais e boas práticas de fabricação, atende às normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e tem como escopo as exigências do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), que trata do Regulamento de Auditoria de Conformidade.
Os produtores têm de cumprir 100% dos itens estabelecidos nas normas. As cachaças com certificação ganham destaque nas gôndolas dos supermercados.
Em relação ao queijo são 245 agricultores cadastrados no IMA como produtores do Queijo Minas Artesanal (QMA), produzidos em sete microrregiões, representadas pelo Serro, Canastra, Campo das Vertentes, Triângulo Mineiro, Cerrado, Araxá e Serra do Salitre.
Para incentivar a qualidade dos queijos e valorizar o trabalho dos produtores, o Instituto cobra cursos de capacitação e faz reconhecimento das microrregiões através de portarias específicas.
Por Folha com Agência Minas