Dentro de um contexto empresarial competitivo, a CENIBRA desenvolveu um novo sistema com foco na melhoria das atividades. A necessidade de alinhamento das tecnologias da atividade florestal aos desafios do mercado favorece então a implantação, pela CENIBRA, de um novo processo de obtenção de matéria-prima que, até o fim de 2013, irá modernizar o processo de silvicultura e colheita de eucalipto.
Para esclarecer sobre o Projeto de Modernização, o Diretor Presidente da CENIBRA, Paulo Brant, acompanhado pelo Diretor Industrial e Técnico, Róbinson Félix, e o Gerente Geral Florestal, Luciano Amaral, se reuniu na tarde de terça-feira (3), na Casa de Hóspedes em Belo Oriente, com a imprensa, para uma coletiva.



Segundo Paulo Brant, o novo projeto intitulado “Modernização das Atividades Florestais”, é fundamental para o futuro da CENIBRA e teve seu início há alguns dias, quando foi feita a reestruturação da área florestal. “Em julho, implantamos um sistema de informática altamente qualificado, pioneiro nas empresas de base florestal do Brasil. E hoje estamos anunciando a fase mais fundamental desse processo”, declarou Brant.
O diretor presidente citou a competitividade como o principal desafio da atualidade e por isso, “o caminho da empresa é buscar aumentar a produtividade, inovação, mais tecnologia, melhoria de gestão e é o que a CENIBRA tem feito ao longo do tempo”.
Na fase atual, a empresa vive a implantação de uma mudança e quase de um paradigma do Conselho Florestal. Brant destacou as duas fases fundamentais desse projeto de mecanização: colheita e silvicultura. A expectativa é que a partir do mês de setembro, seja iniciado um processo de mecanização de 100% da colheita, o que representa um grande desafio histórico da Cenibra. Até então, 60% da colheita é mecanizado e 40% é colheita manual. “A colheita manual tem uma série de inconveniências. Ela é mais cara, ela é menos segura. Por mais que você adote todos os critérios, todos os cuidados, ela é menos segura do que a colheita mecanizada. No quesito ambiental, a colheita manual é pior. Por que a CENIBRA fazia isso? Porque a floresta da Cenibra é mais montanhosa”, explicou Brant.

Os novos investimentos em máquinas e equipamentos devem chegar a cerca de R$ 56 milhões. E como declarou o próprio presidente durante a coletiva, “com esse projeto, a CENIBRA finalmente conquista as montanhas de Minas. O grande desafio foi como plantar eucalipto em morro. E a partir desse momento a CENIBRA está plantando e que irá colher eucalipto no morro, com o que tem de melhor em termos de tecnologia”.
A inovação está também na outra etapa que é a Silvicultura. Com as mudanças, o quadro de profissionais da empresa deverá triplicar, já que o objetivo é encerrar os contratos comerciais com as prestadoras que já existem e contratar novos trabalhadores que serão geridos pela própria CENIBRA. Outra expectativa é encontrar esses novos trabalhadores nas próprias regiões onde a CENIBRA está.
Os produtores das diferentes regiões com a de Guanhães, que trabalham em com a CENIBRA, plantando o eucalipto em suas propriedades rurais, também verão e vivenciarão os novos desenvolvimentos. “Os produtores continuarão sendo parceiros da CENIBRA. O fomento florestal é uma política não só de abastecimento da madeira, mas faz parte do próprio programa de inclusão social da empresa. Quer dizer, trabalhar com os fomentados é uma política que continuará a ser fundamental pra empresa”, declarou o diretor-presidente.
Por Samira Cunha