Para contribuir com a resolução de conflitos judiciais que envolvem as profissões da área tecnológica o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-Minas) instituiu a Câmara de Mediação e Arbitragem (CMA) no final de 2012, e em dois anos de funcionamento auxiliou na solução de várias disputas, obtendo um índice de satisfação dos seus usuários de mais de 90%.
Apoiado na experiência e no conhecimento acumulados em oito décadas de existência do Conselho, a CMA colabora em casos relacionados, direta ou indiretamente, às profissões de engenharia, agronomia, geologia, geografia e meteorologia. Para tanto, oferece as opções de Conciliação, Mediação e Arbitragem e DRB, em todas as regiões de Minas Gerais. Os serviços da CMA/Crea-Minas também podem ser agendados em Guanhães, na sede do escritório na cidade.
A sua principal intenção é evitar que os conflitos cheguem até a Justiça estatal, se acumulando e demorando anos para serem julgados. Através da conciliação, o tempo médio para a solução dos casos é de 63 dias, sendo que o fator maior de morosidade é o contato com as partes envolvidas.
“A ideia é oferecer um espaço neutro onde as pessoas possam conversar e, com o auxílio de um conciliador técnico ou um mediador, resolver uma questão sem a necessidade de abertura de um processo no Judiciário. Atuamos de forma direta acrescentando mais essa prestação de serviços aos profissionais e à sociedade”, comenta o presidente do Crea-Minas, engenheiro civil Jobson Andrade.
Segundo levantamento da CMA/Crea-Minas, a maioria dos conflitos que chegam até a Câmara são da área de engenharia civil, tais como, inadimplência contratual, vícios construtivos, perdas e danos, e conflitos decorrentes de obras vizinhas.