O ano de 2016 foi cheio de missões e eventos espaciais: a Sonda Juno entrou na órbita de Júpiter após 5 anos de missão; a maior superlua em quase 70 anos iluminou o céu; a estação Schiaparelli tentou pousar em Marte; a sonda Rosetta aterrissou em cometa e encerrou uma missão de 12 anos.
O novo ano também deve ser movimentado. Confira os principais eventos que estão no calendário astronômico de 2017.
Saturno em destaque
Quase 20 anos no espaço, a sonda Cassini deve encerrar sua missão e "mergulhar" na órbita de Saturno em setembro, de acordo com a Nasa. A agência espacial está há 12 anos estudando os anéis e luas do planeta com a espaçonave lançada em 1997.
A fase final da missão - chamada de “Grand Finale” - começa em abril. A Cassini deverá fazer observações mais próximas de Saturno e mapeará campos magnéticos e de gravidade, além de imagens mais fechadas da atmosfera.
Nessa terça-feira (3), os astronautas da Nasa divulgaram novas imagens do Titã, maior satélite natural de Saturno e o segundo maior do sistema solar.
Júpiter de perto
Em 7 de abril o planeta terá sua maior aproximação da Terra - também estará “de frente” para o Sol. De qualquer forma, ele poderá ser visto nas noites de março até maio. Vênus também será observado com mais destaque nos meses de janeiro e fevereiro.
Super Lua
Em 2016, três superluas foram vistas: em outubro, novembro e dezembro. Este ano, no entanto, o fenômeno irá acontecer apenas uma vez: o perigeu será no início do dia 4 de dezembro. Em maio e junho deste ano, a Lua deverá estar mais perto da Terra, mas não estará cheia.
Eclipse em agosto
Com uma duração de 2 minutos e 40 segundos, de acordo com a Nasa, ele deverá ser visto parcialmente na América do Sul - a escuridão total ficará por conta dos moradores dos Estados Unidos. Ele é o primeiro eclipse total do Sol desde março de 2016.
Em 26 de fevereiro, outro eclipse poderá ser visto, mas também de forma parcial no Brasil. O fenômeno será visto melhor apenas por moradores de algumas regiões da Argentina, e com menos intensidade em outros locais da América do Sul, como Santiago do Chile e Montevidéu.
Por G1