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Reportagem da Folha foi às ruas para saber a opinião do consumidor
Começou a valer neste domingo (1), o decreto do governo federal que altera as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina e o óleo diesel.
O aumento dos dois tributos corresponderá a R$ 0,22 por litro de gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel, segundo o ministro da Fazenda. Pensando nisso, a reportagem da Folha foi às ruas para saber dos consumidores qual a opinião sobre esse novo reajuste, que vai pesar no bolso.
Questionado sobre o aumento, o morador do bairro Recanto da Serra, Ivan, argumentou. “Achei um absurdo. Infelizmente o brasileiro é acostumado a aceitar tudo, a gente tem que aceitar o aumento”.
Para ele, nessas horas economizar é importante. “O que faço pra economizar um pouco na gasolina é guardar o carro e andar mais de moto”. Sobre a alternativa de usar a bicicleta como meio de transporte, Ivan brincou: “com esse calor não, está fora de questão”.
Com o mesmo pensamento, o morador de Materlândia, Wesley, acredita que com tantos reajustes, não tem outro jeito, a não ser economizar. “Está um roubo, está muito, aumentou tudo. A opção para economizar é não andar de carro, porque não compensa”, opinou.
Já para a condutora e moradora de Divinolândia de Minas, Socorro, o melhor a ser feito é optar por outro meio de transporte, mais barato e menos poluente. “Toda a população tem que se conscientizar que não é só a questão do gasto com o combustível, mas também porque o meio ambiente clama por um meio de transporte menos poluente. Com certeza, o uso da bicicleta seria viável, não só o meio ambiente agradeceria, mas a saúde de cada um”.
Vale lembrar que a elevação do preço para o consumidor nos postos de combustíveis irá depender da decisão de cada estabelecimento e deve ocorrer à medida que os estoques atuais forem renovados.
Bicicleta, uma solução viável, mas que precisa de adaptação
Paulo Ferreira, morador do bairro Expansão é um adepto fiel da bicicleta. “É o que me leva a onde eu quero, além de ser um veículo que polui menos”. Para ele a bicicleta mais do que uma opção, é uma necessidade.
Paulo afirma que a construção de ciclovias em Guanhães para os adeptos é uma boa opção, mas faz uma ressalva. “Se colocar ciclovia aqui vai diminuir o espaço para os motoristas, porque as ruas já são muito estreitas”.
Em relação ao respeito com os ciclistas ele observa. “O motorista não respeita o ciclista, eu ando pra lá e pra cá, você tem que andar atento, porque, inclusive tem hora que paro a bicicleta, pra ver pra que lado o carro vai, pra depois eu entrar, porque senão eles te ‘pisam’. E prossegue, “você corre muito risco aqui em Guanhães, os carros aumentaram de mais, o trânsito ficou caótico”.
Por Folha com colaboração do estagiário Diego Rafael
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